Chegamos em Melbourne às 16h do
dia 26 de setembro, depois de termos percorrido a Great Ocean Road (a principal
atração são os 12 Apóstolos – formações rochosas gigantes no mar que podem ser
fotografadas de uma plataforma).
Melbourne é a capital e a cidade
mais populosa do estado de Vitória,
além de ser a segunda área urbana mais populosa da Austrália, depois de Sydney.
É atravessada pelo rio Yarra, com
242 km de extensão, aproveitado tanto para transporte como para fins
esportivos.
Aliás, à beira de uma das
extremidades do rio, está o Alexandra
Gardens. Vale a pena passear pelo parque.
A cidade é linda, com prédios
novos e antigos, muito viva e iluminada, e repleta de atividades culturais. Tem
até cinema ao ar livre (e cadeiras espreguiçadeiras para sentar), com uma
grande telona instalada na Federation
Square. A praça, que é palco de
eventos durante o ano inteiro, é bem central, estrategicamente localizado
ao lado da Flinders Street Station, a
estação ferroviária que, em dias úteis, chega a registrar movimento de 110.000
passageiros e 1500 trens. Foi inaugurada em 1910, tendo como inspiração a
estação de trem de Mumbai.
Na Federation Square, está o Australian Centre for the Moving Image (ACMI).
Aberto diariamente, das 10h às 17h, o museu tem exposições, cinema
(aberto até mais tarde), arte e cultura digital. A entrada para o museu é
gratuita.
Em toda parte, se vê fontes e
esculturas – uma marca registrada da Melbourne cultural.
A Biblioteca Estadual de Victoria (em Melbourne) é a principal
biblioteca da Austrália. O prédio suntuoso e o gramado em frente já valem a
visita. No interior, o famoso La Trobe Reading Room – salão octogonal desenhado
pelo arquiteto Norman G. Peebles no início do século XX. A grande sala branca
bem iluminada, com móveis de madeira escura, vista de todos os ângulos e
andares, comporta mais de 1 milhão de livros e 600 pessoas. É impressionante e
é permitido fotografar.
Da Federation Square até a
biblioteca são 14 minutos a pé. No caminho está a catedral São Patrício (St. Patricks’s Cathedral), inaugurada em 1897,
o Parlamento (Parliament House) e a imponente
prefeitura da cidade (Melbourne Town
Hall). Também no percurso, à direita (se vc estiver subindo para a Biblioteca)
está o bairro Chinatown.
A 3 minutos da Catedral, na
Albert Street, encontra-se a Sinagoga
(East Melbourne Hebrew Congregation). A congregação judaica é a mais antiga da
cidade, tendo sido formada em 1841, quando funcionava em outro endereço. Os
primeiros judeus chegaram à cidade em 1835.
Em frente ao Parlamento, está o Princess Theatre (163, Spring Street).
Datado de 1854, é um dos prédios mais espetaculares da cidade. Esteve fechado
por 3 anos, de 1986 a 198, quando então foi reinaugurado com o musical “Os
Miseráveis”. Dividido em 3 níveis, o espaço tem capacidade para receber 1.500
pessoas. O candelabro e outras peças existentes no local ainda são originais.
Ao lado da Catedral, há um ponto
de onde sai um trem turístico gratuito (City
Circle Tram), que faz um percurso pelo centro. Tem passeio de charrete, mas
é bem caro. Uma opção econômica é andar de bicicleta. São azuis e há vários
pontos na cidade onde se pode alugá-las.
Próximo à Biblioteca está a Catedral de São Paulo (St. Paul’s
Cathedral), inaugurada em 1931. Ao lado dela há uma escultura de Matthew
Flinders, um reputado navegador e cartógrafo britânico. Nos seus vinte e poucos
anos de carreira na Marinha Britânica, circum-navegou a Austrália, sobreviveu a
um naufrágio e foi prisioneiro dos franceses na ilha Maurícia durante quase
sete anos. Flinders foi um firme defensor do nome Austrália para a ilha-continente
e sua obra “Uma viagem à Terra Australis” acabou por popularizar o nome e
torna-lo oficial em 1824.
Outra igrejinha bonita é a Scot’s Church Melbourne (156, Collins
Street), fundada em 1835.
E bem no meio do burburinho, à
noite, fomos assistir ao filme Sicário no Kino
Cinemas (45, Collins Street). Fica a 10 minutos do ACMI, a 8 minutos da
Catedral São Patrício e a 6 minutos do Parlamento.
O Hotel Windsor 5 estrelas (111 Spring
Street) é uma atração pela arquitetura.
Para tomar um café, um vinho ou um espumante, recomendamos o Young and Jackson, um café/hotel inaugurado
em 1861.
Austrália | Melbourne
Reviewed by Simone Rodrigues
on
03:16
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